Técnica cirúrgica minimamente invasiva

A cirurgia robótica vem revolucionando as técnicas cirúrgicas minimamente invasivas e, a urologia, é uma das especialidades que mais se beneficiou com o desenvolvimento desta técnica, justamente por permitir movimentos precisos, visão ampliada e maior segurança cirúrgica.
Hoje, nos Estados Unidos, 98% dos cânceres de próstata são operados pela via robótica.
Como funciona o Robô?
O primeiro passo para um cirurgia robótica bem sucedida é a escolha do profissional médico que conduzirá o caso.
São anos de formação técnica na área, que incluem passagens por todas as etapas do processo, desde o preparo do paciente candidato à cirurgia robótica, a atuação no campo operatório como cirurgião auxiliar e finalmente a posição de cirurgião robótico, certificado internacionalmente pela empresa que produz o equipamento.
Uma vez feita a escolha de seu cirurgião, o funcionamento do robô se dá pela interação de dois equipamentos:
O Console e o Robô

O console, onde o cirurgião pode controlar todos os movimentos dos braços robóticos e o robô propriamente dito, composto por quatro braços articulados que respondem aos movimentos do cirurgião.
O robô nada mais é que um grande instrumento cirúrgico, que responde exatamente aos comandos do cirurgião.
Assim, ele não tem a capacidade de realizar nenhum movimento de forma autônoma.
Além do cirurgião principal, um segundo cirurgião trabalha junto ao paciente, auxiliando o procedimento e realizando a troca de pinças que se façam necessárias ao longo do cirurgia.
As pinças do robô são colocadas no abdome do indivíduo com a mesma distribuição da cirurgia laparoscópica, e o procedimento é realizado pelo cirurgião com visão ampliada em mais de 20 vezes, com filtragem de tremores e possibilitando maior preservação de tecidos.

Veja uma pequena amostra da precisão proporcionada pela plataforma robótica.